sábado, 31 de dezembro de 2011

_ Amor para todos, então!

Não existe dia melhor para refletir o ano passado na perspectiva de elaborar um ano ainda melhor.

A grande qualidade do ser humano é a busca pela excelência, que estabelece em nós a necessidade de estarmos sempre procurando o melhor em nossos feitos e atitudes.

A conquista de vitórias só é possível pelo aprimoramento de nossas qualidades e correção de nossas falhas, sendo assim se ver a necessidade da excelência no crescimento da mente, do corpo e da alma.

Hoje, é dia de refletir sobre tudo isso. É dia de pegar uma cardeneta e colocar os pontos que deram certos e errados. Nos itens promissores, deve-se fazer a estratégia de melhorá-los ainda mais, já nos que não foram cordiais, no papel, devem constar soluções práticas, visando à superação das lágrimas tristes que se passaram.

Estamos no último dia do ano, tempo final de analisar o passado pensando no futuro do próximo ano. Se tivesse de resumir em uma só palavra um sentimento que pudesse se espalhar pelo mundo entre todos os povos, de uma forma contínua e homogênea, neste momento. Esse sentimento seria o amor:

_Amor para todos, então!


Marco Valério G. B. Gonçalves.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Regionalismo linguistico: interpretando o "nordestinês"





No livro "Deu com a pleura!- Matutices da cidade grande, Gustavo Arruda, através de histórias bem-humoradas esclarece através de glossário, as palavras comumente usadas pelo povo nordestino. Vamos conferir alguns trechos do livro com sua devidas "traduções", por exemplos:

"E o domador Sansão emburaca rapidinho, manda uma tuia de cachorro vira-lata pular por riba de um balde, atravessar um bambolê, ficar de pé e acaba também." (texto: O globo da morte no circo de lona furada)

emburaca: entra abruptamente (penetra de repente no "buraco")
tuia: porção
riba: cima ( do latim, "ripa" =margem elevada)


"Anda de lotação, trem, metrô, sopa, bigu, camburão, bicicleta, boléia de caminhão, carroça, ambulância ou de pés." (texto: Vida dura não é mole)

lotação: tipo de transporte coletivo no qual só pode viajar sentado.
sopa: ônibus *
bigu: carona (termo originado de duas palavras inglesas: os americanos, acampados em Recife e em Natal durante a Segunda Guerra Mundial, pediam carona aos jipes dos colegas passantes diezendo "Be good!")
de pés: a pé


"Eu sei que ficou uma ladainha renitente da bexiga, um zum-zum-zum arretado, um balaio-de-gato da gota serena e um fuzuê do créu na frente lá de casa. Meia dúzia de menino greiando, todo mundo querendo acordar o padre, a futriqueira ligando pra delegacia e Zé Bigode de Bode, chapado, chamegando a vitalina.

Quando dei fé Biazinha de Dona Deda (só de safadeza) desembestou a fazer esparro pra dar um estremilique (um piti). Arrevirava o ôio (feito máquina de jogo), se tremia toda (feito jipe na banguela), suava a testa (feito chaleira no fogo) e rodava o braço (feito folha de coqueiro quando tá ventando)." (texto: O marciano do planeta Camisa-de-Vênus)

ladainha renitente da bexiga: conversa muito repetitiva, "bexiga": varíola
um zum-zum-zum arretado: um grande falatório
um balaio de gato da gota serena: Uma bagunça enorme ("gota serena"= amaurose, doença do nervo óptico que causa cegueira)
um fuzuê do créu: uma grande confusão
futriqueira: fofoqueira
chapado: bêbedo
chamegando a vitalina: flertando a solteirona


dei fé: percebi
desembestou a fazer esparro: começou a exagerar
estremilique (piti): estremecimento (um chilique)

O livro é bastante interessante, uma expressão bastante utilizada principalmente pelo povo nordestino do sertão é "Vôte!", que é usada quando alguém tem uma surpresa desagradável, através da obra do autor fiquei sabendo que a origem de tal expressão é derivada do nome de Louis Léger Vautier, engenheiro francês que construiu o Teatro de Santa Isabel, em Recife, considerado chato pela população local. Então, o Vautier passou a ser enternizado em um:

_Vôte!

Marco Valério

Fonte: Arruda, G. Deu com a pleura!- Matutices da cidade grande, Zit editora, 2008.






Desenho: Eduardo Burado.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Chegamos ao número 5000!

Gostaria de agradecer a todos os nossos amigos leitores por ter alcançado nesta manhã o número 5000 acessos em nosso blog, no período de um ano.

O trabalho é árduo, mas compensa, pois durante este ano, além de me dividir com as minhas atribuições médicas, não deixei o compromisso de escrever e passar uma mensagem de esperança, de incentivo e entretenimento a todos que me leem, bem como alertar sobre os conflitos sociais, sugerindo soluções, e evidenciar a valorização das artes.

Confidencio a vocês que sou um admirador das várias manifestações artísticas. A cultura de um povo é o alicerce de nossa história e faz parte de nosso ser e de nossa personalidade. Acho que fiz Medicina por considerá-la também uma arte, que nos proporciona o duelo entre a vida e a morte.

Neste momento, estou extremamente feliz, por poder está ao seu lado, através deste meio de comunicação, mesmo estando distante. Sei que poderemos atingir mais amigos leitores, para que possamos concretizar a ideologia da valorização do ser humano e de suas qualidades presentes e adormecidas na timidez do "eu".

Por isso, peço-lhes para divulgar o nosso trabalho para outras pessoas, utilizando para isso o compartilhamento das redes sociais, por indicações através de emails ou em uma conversa informal com amigos de trabalho ou familiares.

Dispeço-me com meu muito obrigado e desejo-lhes um ano novo com muita esperança, paz e amor!


Feliz 2012!


Marco Valério Gomes Batista Gonçalves.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Chita não era Chita, era Chito...


Morreu no estado da Flórida, nos Estados Unidos, aos 81 anos de idade, no último dia 24 de dezembro, a macaca Chita da série de filmes das aventuras de Tarzan, baseados na obra do escritor Edgar Rice Burroughs (1875-1950).

Algumas curiosidades sobre a Chita:

- Na verdade, Chita era macho. A confusão se deu pois o seu primeiro nome era Jiggs. No cinema foi rebatizado para Cheetah. No mundo latino, era conhecido como Chita. Daí o motivo da confusão;

- Ele nasceu originalmente na Libéria e apesar do estrelato, teve cerca de uma dezena de chimpanzés dublês nas filmagens;

- O personagem de Chita não existe nos livros de Edgar Rice Burroughs, sendo uma adaptação para o cinema;

-Chita recebeu vários prêmios por sua atuação, inclusive o prêmio Calabuch, no Festival Internacional de Cinema de Comédia de Peñíscola, na Espanha;

- Por três vezes foi solicitada a sua inclusão na Calçada da Fama em Hollywood;

-Constava como o macaco mais velho do mundo desde 2001 pelo Guiness dos Records;

-A Chita, ou melhor, o Chito morreu por problemas renais;

Com um currículo deste, ele deixou muito ator e atriz para trás. Macacos me mordam!



Marco Valério G. B. Gonçalves

Fonte: portal IG de notícias.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Enquanto isso, no Judiciário brasileiro...

Fico pensando...



Se o Brasil fosse uma grande casa, se os seus estados fossem os cômodos e os municípios os móveis, então, a Paraíba seria um quarto; Cajazeiras seria um berço e eu nasceria no berço da cultura paraibana.

Marco Valério Gomes Batista Gonçalves

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Olha as novidades, aí!

Eu tenho algumas novidades para lhes contar: o ano está acabando, e logo, logo, começará um novo ano, que depois do próximo ano já será o ano velho. Vou falar algumas delas:

Daqui a alguns dias, estarão para chegar as novas notas de dez e de vinte reais, as quais evidenciarão aquelas faces tristes e sem graça desenhadas, mas tais notas,quando unidas às de cinquenta e às de cem e presentes em nosso bolso, tornam-se as beldades mais lindas, bem como tornam as nossas faces mais alegres. Então, aguardem, a mega-sena vem aí!

Mudando um pouco de assunto, o governo federal lançou o programa de saúde "Médicos perto de você". Ultimamente, já sinto os primeiros resultados desse programa, pois, como médico, já me sinto mais perto de mim, porém mais distante de reais condições de trabalho, de valorização profissional e de melhorias reais para a população.

Neste período de final-de-ano, existe uma crença de associar a cor das vestes ao que você prentende alcançar no próximo ano, por exemplo, o vermelho é para quem quer paixão, o dourado para quem quer dinheiro, o branco para quem quer paz. Eu finco pensando com os botões do meu lap top, qual será a cor que os funcionários públicos do Brasil vão vestir neste reveillon? É, a coisa tá preta! Novas leis estão tramitando no Congresso e não são das melhores...

Mas vamos esquecer as notícias ruins, pois tudo na vida tem o seu lado positivo, por isso para quem está com problema de autoestima, com alguns quilinhos a mais ou a menos e que não está contente com o visual, não se preocupe não, inspire-se no Neymar, um cara feio, magro, sem graça e as meninas são tudo afim dele. Isso tudo é pelo seu talento.

Para encerrar, desejo a todos vocês meus amigos muita paz, muita saúde, muito dim dim no bolso e muito talento para driblar os problemas da vida! Feliz 2012!

Marco Valério Gomes Batista Gonçalves

domingo, 25 de dezembro de 2011

Que delícia!





Sobre que tema falar em um plantão médico em plena noite de Natal? Vamos falar sobre a fraternidade, sobre a importância de agir com a benevolência de um grande personagem da História, O qual nasceu no dia de hoje.

Vamos falar sobre as emoções que presenciamos de familiares e de pacientes, que viram vidas serem salvas por anjos de branco; já outras vidas sendo renovadas para um novo mundo.


Vamos falar da satisfação de celebrar em um plantão a ceia de Natal com a nossa equipe de trabalho.


Ah, já ia me esquecendo, vamos falar também de torta de morango, um presente do amigo Paulo Gottardo. E que torta hein?! Até aposto que você, caro(a) leitor(a) ao olhar para essa nossa torta maravilhosa, deve estar cantando aquela musiquinha. Que musiquinha? Aquela do Michel Teló:



"Nossa, nossa


Assim você me mata


Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego



Delícia, delícia

Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego"


Marco Valério


Foto by Dani Calaça

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal



Desejo-lhes a esperança


Do Amor tão especial


De Jesus Cristo criança


Na noite deste Natal!



Marco Valério

Passagens cotidianas



Fui ontem ao shopping, comprar alguns presentes. Encontrei um vendedor da praça de alimentação e lhe cumprimentei:
_ Tudo bem? Aí, ele me respondeu:
_ É tá... Só não tá melhor, porque acabei de saber que o dono do shopping vai abrir suas dependências no dia 25 de dezembro e no dia 1o. de janeiro.
Aí, eu lhe disse:
_ Rapaz, e eu que vou dar plantão médico de 24h no Natal e no ano.
O rapaz me interrogou:
_ O senhor é médico, né?
_Sim.
Ele olhou para mim e retrucou:
_ É pelo menos o senhor já sabia que iria dar plantão, já eu fui pego de surpresa...
Respondi-lhe:
_ É verdade, mas que pelo menos essa minha história sirva para amenizar o seu sofrimento e indignação.
Ele sorriu.

Marco Valério

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CHARLES DICKENS



Ele nasceu em 1812 e viveu por 58 anos. Foi um dos primeiros escritores a ter reconhecimento internacional. A sua vida foi marcada por muitas dificuldades. O seu pai chegou a ser preso por dívidas, fazendo com que Charles fosse trabalhar para ajudar a família em uma fábrica de graxa, onde a sua função era colocar etiquetas em vidro, ato esse que passou a ser mencionado em seus escritos, mesmo que fosse rapidamente, envolvendo outros personagens.

Era um autor extremamente político, chegou a escrever contos, romances, artigos jonalísticos, peças e inúmeras cartas.

Sua carreira começou como jornalista na cobertura do poder judiciário, em Londres, o que levou a satirizar o mundo dos tribunais em uma série de romances. Mantinha como pseudônimo de Boz, fato que surtiu muita curiosidade entre seus leitores, uma verdadeira estratégia de marketing, pois os leitores queriam saber quem era o "Boz".

Primava pela consciência social em seus escritos, abordando, com valentia, o abuso infantil, a pobreza, a violência doméstica, a prostituição, as condições das fábricas, a falta de trabalho e a limitada educação oferecida à classe trabalhadora. Participou também de projetos da reforma sanitária, reforma da educação, apoio as mulheres desamparadas e na criação do hospital pediátrico de Great Ormond Street.

O adjetivo "dickensiano" é usado para descrever algo grotesco, espirituoso, ridículo, socialmente marginalizado e até mesmo como uma referência para todo o século XIX, o que mostra a grande importância desse autor.

Entre as suas obras, escreveu Um conto de Natal, escrito em menos de seis semanas, dizia que estava lutando em favor do "do filho pobre". A tiragem inicial de 6 mil cópias esgotou-se em cinco dias. Aos 31 anos, Dickens havia se tornado o escritor mais bem-sucedido da Inglaterra desde William Shakespeare.

Ele havia se tornado extraordinariamente famoso, quase mítico. Conta-se que uma criancinha, ao ouvir sobre a morte de Dickens, teria perguntado se Papai Noel também iria morrer.

Aproveito a oportunidade da menção do conto de Dickens sobre o Natal, bem como, sobre a reação da criancinha com a sua morte, comparando-o ao Papai Noel, para desejar a todos os nossos leitores um Feliz Natal de paz, luz e bençãos e que sigamos adiante em busca do bem e da justiça dos povos.


FONTE: Patrick, J. 501 grandes escritores. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Uma árvore no meu caminho


Não sei o que houve para que eu me apaixonasse por esta árvore no meu caminho, a qual nasceu no quilômetro 25 da BR 101, sentido Recife-João Pessoa, perto do rio Arataca. Assim como o João-de-barro, pássaro de canto bonito, trabalhador que fez a sua morada para proteger a sua prole nos galhos desta árvore, eu também a escolhi para abrigar os sentimentos contidos em palavras.

Todas as vezes, quando passo por ela, sorrindo a mesma me diz: "Bom dia!" ou "Boa tarde!". A primeira fotografia retirada ocorreu há cerca de três anos, era meio-dia, o céu com nuvens em tons de cinza e branco enfeitava o meu olhar. Eu com os meus devaneios mais imprevisíveis, decidi reduzir a velocidade do meu automóvel, para eternizar esta paisagem vital.

Retirei essa primeira fotografia há três anos, como já havia dito, depois, fui embora, mas nunca deixei de lado a minha companheira árvore. Ela se preocupa comigo, acenando-me com graça, utilizando para isso um leve movimentar de seus galhos. Teve uma época em que seus galhos secaram e fiquei triste. Meses depois, a chuva destruiu a casa do João-de-barro, porém acho que ele e sua família já estavam distantes dali. Só sei que ele me deixou saudades, confesso.

Algumas vezes, cheguei a passar à noite pelo local, uma luz embelezava a minha amada árvore, símbolo mais puro da natureza de uma alma. Neste momento, não quis atrapalhar o seu sono.


Recentemente, quando parei o carro para tirar esta última fotografia logo abaixo, ela já com um verde diferente e mais madura, estava mais sorridente, mais experiente pelas agruras da vida. Então, fitou-me nos olhos e aproveitando o momento, disse-me:

_ Quando você passa, a minha alegria de árvore me faz ter a certeza que a esperança do meu verde se encontra no esforço do seu ir e vir ao longo desta estrada... Sucessos!

Eu fiquei pasmo com essa declaração, pois não sabia que as árvores também falavam. Eu ainda atônito com aquilo, só tive palavra para dizer:

_ Muito obrigado!



Marco Valério G. B. Gonçalves.
Foto por Marco Valério

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma vida 3 por 2


Em uma vida 3 por 2, os espaços são delimitados por livros, a diversão sentenciada por estudo, a escolha promovida pelo sonho, o esforço traduzido em recompensa, as lágrimas detidas em sonhos pelas madrugadas.

Em uma vida 3 por 2, a vida passa lá fora, as luzes da cidade são as mesmas das luminárias em suas escrivaninhas. Uma vida marcada por metros, enquanto se divagueia em conhecimentos que correm em uma extensão ilimitável de apredizagem.

Em uma vida 3 por 2, aprende-se os manuais de se salvar vidas, os destinos de muita gente, as fórmulas secretas de alquimistas loucos, os devaneios incríveis de romancistas imortais.

Em uma vida 3 por 2, é preciso ter muito sacrifício, abnegar de muitos prazeres circunstanciais, às vezes se aprisionar no mundo não achado das ânsias. Nessa vida, tudo é possível.

Em uma vida 3 por 2, as paredes são regradas e limitantes, porém, é nesta vida que se encontram subsídios para se chegar ao infinito do sucesso profissional. É nesta vida, de que muitos zombam e a descriminam, em que encontramos o futuro de nossas vidas.

Aqui, deixo imortalizado o meu quarto de estudos, uma vida 3 por 2 metros, uma extensão da vida externa de 3 milhões de infinitos quilômetros por 2 milhões de intermináveis quilômetros de vidas de um complicado mundo: o mundo desumano.


Marco Valério Gomes Batista Gonçalves.


Rabisco em papel: Marco Valério, título: Vida 3 por 2.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O desenho e a escrita


Decedi fazer um desenho: peguei um papel, tinta nankim e abri uma revista. Avistei uma modelo que em sua expressão corporal me dizia: "Me desenha!" e eu disse: "Claro.".

Fiz os primeiros esboços com grafite e em seguida continuava entre traços leves e pesados. Aos poucos as formas ganhavam vida. O olhar do desenho me flertava e eu me encantava de emoção, pois brincava um pouco de Deus, criando uma criatura.

Aos poucos fui colocando o jogo de sombras. Confesso que errei em um traço sutil no seio direito da imagem feminina. Então, fiz o que os grandes artistas teatrais fazem, a arte do improviso, e sorrateiramente disfarcei o erro com o prolongamento dos cabelos.

Fiz os contornos com a tinta nankim, utilizando os pinceis e o bico de pena, em alguns momentos, joguei até um hidrocor preto e no final admirei a criatura, mas queria mais e imaginei unir a escrita e o desenho; o desenho e a escrita em uma mesma arte. Ei-los!

E em ambos, assina-se um nome no seu canto inferior:

"Marco Valério"


Marco Valério G. B. Gonçalves.


Desenho por Marco Valério: "A mulher em revista."